29 semanas completas - 30ª semana - Portanto...7º mês

Posted on 5/25/2010 04:17:00 AM


Meu bebê

A evolução não pára dentro do útero. Os sentidos da Laila já estão operando quase em sintonia fina. Os órgãos continuam amadurecendo, e novas células se multiplicam a todo instante. Quem supervisiona tudo isso é o cérebro, que está cada vez mais ativo. Nesta semana, por exemplo, esse comandante-geral ganhou a tarefa de controlar o ritmo da respiração e a temperatura corporal dela. Pode ter certeza: o poderoso chefão está se saindo muito bem, obrigado. Quanto ela está pesando? Por volta de 1,25 kg. Na 40ª semana, o peso médio será de 3,4 kg.

Minha gestação

Nesta fase, voltam a existir alguns sintomas desagradáveis do primeiro trimestre, mantêm-se os do segundo e surgem outros novos. O resultado é que você sempre está sentindo algum desconforto, variando entre dor nas costas, cãibra, azia, indigestão,cansaço...

Vamos seguindo...
Beijos da mamãe

28 semanas - O feto aprende no útero

Posted on 5/24/2010 09:22:00 AM

Artigo publicado na revista Superinteressante - Denis Russo Burgierman

Não é só o corpo que se forma durante a gravidez. A personalidade, a inteligência e os traumas também estão em gestação.

Imagine como seria passar nove meses trancado em uma sala escura e morna, dormindo 16 horas por dia. O lugar, apertadinho, sem ser desconfortável, é envolvido por uma marcação de tambor constante, que não pára nem durante a noite, e por um barulho esquisito de líquidos borbulhando. Você ouve, sem poder entender, conversas abafadas do lado de fora, nas quais predomina sempre uma voz feminina clara, que parece vir de todos os lados ao mesmo tempo. Não há muito o que fazer lá dentro além de brincar com o saco transparente que te embrulha e beber o líquido quase sempre doce à sua volta.

Você já passou por isso, é óbvio - durante a sua gestação. E hoje se sabe que esse período marcou você para sempre, moldando o seu jeito de ser, os seus medos e o seu humor. A velocidade daquela batida de tambor, o carinho ou o desprezo expressos nas vozes difusas, o gosto do líquido e outros estímulos mais sutis são tudo o que um feto conhece até o parto. Se essa experiência for agradável, tudo vai evoluir para uma criança tranqüila e sensível. Se não, a gravidez pode provocar distúrbios psicológicos graves, até mesmo esquizofrenia e autismo. Desde o começo da gestação, os sentimentos e os humores maternos afetam o filho, que está exposto aos mesmos hormônios que ela. Fetos rejeitados são candidatos sérios a distúrbios de comportamento.

O filho entende a mãe

A sala escura onde você ficou trancado é o útero de sua mãe e a batida de tambor é o coração dela. Os borbulhos que você ouviu vêm do intestino materno. As vozes abafadas são as conversas lá fora, que chegaram até você a partir do quarto mês da gravidez, quando seus ouvidos começaram a funcionar. A voz que predomina é a da sua mãe, porque alcança seus ouvidos por dois caminhos diferentes: vinda de fora, propagada pelo ar, e transmitida pelo corpo, direto das cordas vocais dela até você.

"Para a criança, essas coisas não são simples estímulos", diz a psicóloga Vera Iaconeli, professora da Universidade Paulista (Unip) e especializada em psiquismo fetal. "Aquilo é a vida, é tudo." Por isso, se a gestação for desagradável, a criança já vai sair do quarto escuro com uma impressão ruim da própria existência. Segundo estudos recentes, filhos indesejados pela mãe têm maior chance de nascer esquizofrênicos ou autistas. As duas doenças têm em comum o fato de se caracterizarem pela fuga do mundo real. São uma forma de se proteger da hostilidade dos outros.

Percepção sensorial

Mas como é que os filhotes percebem que são indesejados? Telepatia? Não. É que eles estão ligados à mãe pelo cordão umbilical. Se ela fica assustada, libera substâncias que também vão agir neles. Ansiedade, nervosismo e depressão também são transmitidos quimicamente por hormônios. "Toda situação de estresse atinge o feto", resume a neuropsiquiatra infantil Theodolinda Mestriner Stocche, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto (SP).

Um experimento do obstetra austríaco Gerhardt Reinold na década de 80 comprova o efeito da química materna sobre o filho. Reinold pediu a mulheres grávidas que se deitassem, enquanto examinava o interior de seus úteros pelas imagens de ultra-som. Ele sabia que aquela posição acalmaria os fetos, mas não contou às mães. Daí fez a maldade de dizer a elas que seus filhos, segundo o ultra-som, tinham parado de se mexer. Elas ficavam apavoradas, achando que havia algo errado, e, quase imediatamente, os fetos também se inquietavam no útero, afetados pela adrenalina liberada pela mãe. É claro que nenhum deles saberia identificar o que sentiam como medo, mas não há dúvida de que eles passaram por um susto.

Emoções transmitidas

Desconfortos passageiros, como o criado por Reinold, não provocam danos irremediáveis, é claro. Mas quando a gestante passa o tempo todo deprimida por não querer a criança, culpando-a pela guinada do destino que uma gravidez pode representar, aí o feto sentirá o golpe, como se soubesse de tudo. "Ele certamente vai perceber que algo não anda bem e sofrerá", afirma a neurologista Maria Valeriana Moura Ribeiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo.

Até a década passada, achava-se que só depois dos seis meses de gestação os futuros rebentos seriam sensíveis a esse tipo de estímulo. Afinal, é só no término da gravidez que as áreas do cérebro responsáveis pela memória começam a funcionar. Mas, com a sofisticação da aparelhagem de ultra-som, ocorrida nos últimos cinco anos, foi possível observar com precisão as reações intra-uterinas. Hoje, o obstetra consegue enxergar, com cores e imagens tridimensionais, até o movimento ocular do futuro bebê. Com tantas informações novas, descobriu-se que ele reage aos estímulos hormonais a partir do segundo mês de gestação.

Há quem vá ainda mais longe. O médico Eliezer Berenstein, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, acha que existe memória desde a concepção. "Mesmo antes que haja neurônios, as células devem ter alguma maneira de registrar quimicamente o que lhes aconteceu", acredita ele. "Assim, ajudariam o embrião a não repetir experiências ruins."

Ele está escutando tudo

Não são só químicos os estímulos intra-uterinos que podem influir na personalidade de quem vai nascer. A partir do quarto mês, já há vários sentidos desenvolvidos, inclusive a audição. No século passado, os médicos achavam que o útero era uma cápsula acusticamente isolada do mundo. A criança ficaria então protegida de qualquer barulho que prejudicasse o seu desenvolvimento.

Nos anos 70, obstetras colocaram microfones no interior do corpo de gestantes e concluíram que os sons chegavam, sim, até lá dentro, mas que os barulhos internos da mulher eram tão fortes que pareciam abafar qualquer ruído externo, a não ser que o volume fosse muito alto. Hoje se sabe que o inquilino do útero fica bem mais protegido dos ruídos internos do que se imaginava (na verdade, os resultados anteriores tinham sido obtidos com microfones de má qualidade) e se encontra mais exposto aos sons que vêm de fora.

Conversas de carinho

Nos últimos anos, surgiram experiências com hidrofones (microfones que funcionam em meios líquidos). A conclusão foi de que as conversas de fora podem, sim, ser ouvidas, mas atenuadas pela gordura e pelos tecidos da mãe - um grito lá fora soa como um lamento em voz baixa. Os resultados apontaram outra novidade: vozes graves, como a masculina, chegam mais fortes que sons agudos

Enquanto isso na barriga da mamãe...

Posted on 5/12/2010 03:55:00 AM

Estou na 27ª semana completa (entrando no sétimo mês), portanto , terceiro trimestre. Gente, como passa depressa. Semanas atrás a Laila era do tamanho de um moranguinho, e agora já está a preencher quase todo o útero. Ela já abre e fecha os olhinhos, dorme e acorda em intervalos regulares e da ultima vez que a vimos no ultrasom, estava a chupar o dedo...que graça...
Desejar ao bebê que "sonhe com os anjinhos" nesta fase não chega a ser besteira. Há especialistas que acreditam que os bebês começam a sonhar por volta da 28a semana de gravidez. Com o que eles sonham? Ninguém sabe ao certo
Meu útero já está bem para cima, perto das costelas. Tudo muda!
Agora já não posso viajar de avião sem autorização médica.


26 semanas

Posted on 5/05/2010 03:54:00 AM

Estou praticamente na reta final do sexto mês. Cansaço e inchaço nas mãos tomando conta...
Como o centro de gravidade mudou, as dores nas costas são constantes, principalmente na hora de dormir, pois os hormônios afrouxam as articulações e os ligamentos.
As manchas no meu corpo começam a sumir. Tomara que desapareçam até o chá de fraldas(próximo mês).

A pequena:

As conexões nervosas nas orelhas da Laila estão se formando e ela responde cada vez mais aos sons.
Cada vez que papai e mamãe conversam com ela, vem aquele chute!
Ela também continua "respirando" -- apesar de respirar água, e não ar, é um bom treino para quando estiver do lado de fora do útero.

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Mamãe da Laila

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Sou aquela que usa a mente para criar, as mãos para executar e o coração para transformar alguns sonhos em verdadeiros contos. "Ser artesão é amar com a imensidão dos céus o belo, a novidade e o inacreditável através das ferramentas do coração, sempre pensando no alegrar daqueles que admiram a dádiva da vida." Contato : Vanessa Hellena Telefone: (41) 9905-6673

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Eu sou o milagre da vida Milagre da criação.